Há alguns meses, a rede social Twitter foi comprada pelo Elon Musk, o homem mais rico do mundo, além de fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX, CEO da Tesla, ou seja, o homem sabe o que faz. Ou pelo menos sabia, afinal a sua compra do Twitter está dando o que falar!

Acontece que algumas mudanças aconteceram na rede social em questão depois que o novo dono, após cometer uma gafe, não foi nada perdoado pelos internautas e amantes do Twitter. 

Para que você conheça as últimas mudanças que, potencialmente, foram propagadas a pedido do chefinho, preparamos um texto com tudo o que você precisa saber; siga lendo para saber mais!

Mudanças no Twitter

1- Exclusão do ícone “Twitter for iPhone” ou “Twitter for Android”

Muitas pessoas começaram a reparar que o ícone, que indicava de qual dispositivo o Tweet havia sido publicado, foi removido depois que o CEO da Tesla assumiu a empresa. Mas afinal, qual o motivo disso?

Segundo as informações, Elon Musk estaria reclamando da Apple no seu perfil pessoal, por conta de uma batalha judicial contra a Epic Games, tendo comentado: “As taxas da loja de aplicativos da Apple são, realmente, um imposto global na Internet. Epic está certa”. As pessoas logo viram que Elon estava twittando por um iPhone e não perdoaram.

2- Suspensão de usuários

Quando Elon comprou o Twitter, ele tornou o verificado um recurso pago para os usuários, a fim de democratizar o jornalismo e empoderar o povo, mas na realidade o tiro acabou saindo pela culatra, pois muitas pessoas começaram a se passar pelo próprio Elon Musk.

Além dos perfis do próprio Elon Musk, começaram a surgir diversos outros perfis de celebridades, o que causou uma suspensão temporária em novas assinaturas do Twitter Blue, posteriormente criando banimentos permanentes.

3- Demissão de funcionários do Twitter

Parece que o homem mais rico do mundo é contra empregar pessoas, visto que na primeira semana sendo o novo dono da empresa, acabou demitindo cerca de 3,7 mil funcionários, o que é cerca de 50% do contingente total da empresa.

Segundo as informações divulgadas pelo Elon Musk, a empresa estaria perdendo um valor de 4 milhões de dólares por dia, que apesar de ser um valor expressivo, ainda não seria motivo para o número agressivo de demissões que ocorreram.

4- Restrição de enquetes oficiais apenas para usuários do Twitter Blue

Depois de dois meses no cargo de chefe do Twitter, Elon Musk criou uma enquete no seu perfil questionando se deveria deixar o cargo, o que foi muito bem aceito com 17 milhões de votos e 57,7% de votos, pedindo que ele deixasse o seu lugar no Twitter. 

Após uma acusação de que haviam utilizados bots, as enquetes oficiais do Twitter passaram a exclusivas para os assinantes do Twitter Blue, ou seja, os mesmos que podem ter o perfil verificado.

5- Banimento de jornalistas que fizeram reportagens sobre Elon Musk

Apesar de Elon Musk querer democratizar o acesso ao jornalismo com o Twitter Blue, ele não ficou muito feliz com os jornalistas que estavam falando sobre ele, afinal tudo bem postar notícia sobre os outros, mas nunca sobre o dono da rede social.

O fato tinha relação com a decisão do CEO de banir mais de 25 contas que monitoravam voos particulares de pessoas ricas — entre elas o próprio Elon Musk — a partir de dados disponíveis publicamente na Internet. 

Os perfis eram, em sua maioria, administrados por Jack Sweeney, um estudante da Universidade da Flórida Central, e a causa do banimento, segundo a plataforma, foi doxxing — termo que caracteriza a prática de divulgar dados pessoais de usuários sem o seu consentimento.

Após isso, até mesmo jornalistas do The New York Times e da CNN foram banidos por se pronunciarem a favor do estudante, visto que ele estava apenas compartilhando informações de conhecimento público. 

6- Liberdade de expressão absoluta?

Depois da entrada de Elon Musk, muitas políticas de conteúdo foram revogadas e o compartilhamento de informações falsas, de conotação sexual e ofensas aumentou muito, tornando o Twitter basicamente uma terra sem lei.

Exatamente por conta disso, cerca de 50% dos 100 maiores patrocinadores das redes sociais acabaram deixando de publicar os seus anúncios, para não ter a sua imagem vinculada a um local que não controla as publicações dos seus usuários.